quarta-feira, 12 de junho de 2013

V INCREA: Bolsistas do PIBID Biologia UFT participaram do evento

Os bolsistas Diôgo Januário, Fernanda Cruz e Welledes Moreno participaram do V INCREA ciclo Palmas-TO, que aconteceu no dia 11/06/2013. O evento contou com conferências, palestras, mesas redondas e exposição de trabalhos científicos, na ocasião os bolsistas apresentaram os trabalhos aceitos para publicação no evento.

Diôgo Januário, apresentando o trabalho  "Diferentes métodos de ensino aplicados em turmas de correção de fluxo com o conteúdo sistema Endócrino"
Welledes Moreno, apresentando o trabalho "Teatro de fantoches - Uma abordagem lúdica no ensino sobre sustentabilidade ambiental"

Fernanda Cruz, apresentando o trabalho " Uma proposta metodológica de ensino em ciências : Os três momentos pedagógicos"

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bolsistas do Pibid têm trabalhos aceitos para o V Fórum Internacional Inovação e Criatividade


Os Bolsistas Diôgo Januário, Fernanda Cruz e Welledes Moreno tiveram seus trabalhos aceitos para apresentarem no V Fórum Internacional Inovação e Criatividade Ciclo Palmas-To, que acontecerá no dia 11/06 em Palmas-TO.

O V Fórum Internacional Inovação e Criatividade – INCREA, cujo tema é “Inovação e instituições criativas”, constitui-se como um espaço de socialização de pesquisas e fomento às práticas docentes inovadoras, desse modo, converte-se, também, como um espaço de formação continuada, lócus de encontros de pesquisadores e fomento de redes interinstitucionais sobre o tema em discussão sobre o tema em discussão. 

Bolsista do Pibid tem seu trabalho aceito para o IV Congresso Brasileiro de Educação



A bolsista Fernanda Cruz teve seu trabalho aceito para apresentar no IV Congresso Brasileiro de Educação, que acontecerá entre os dias 25 a 28 de Junho de 2013 em São Paulo.


O Congresso Brasileiro de Educação, em sua 4a (quarta) edição, tem como objetivo debater, construir e divulgar o conhecimento sobre a formação inicial e continuada dos professores para a Educação Básica e Superior. O congresso será realizado nas dependências da UNESP, campus de Bauru, entre os dias 25 e 28 de junho de 2013, e tem como público alvo: professores e estudantes de pós-graduação e graduação, professores da Educação Básica e demais profissionais e pesquisadores na área da Educação.




segunda-feira, 20 de maio de 2013

V Fórum Internacional Inovação e Criatividade - INCREA 2013

O V Fórum Internacional Inovação e Criatividade – INCREA, cujo tema é “Inovação e instituições criativas”, constitui-se como um espaço de socialização de pesquisas e fomento às práticas docentes inovadoras, desse modo, converte-se, também, como um espaço de formação continuada, lócus de encontros de pesquisadores e fomento de redes interinstitucionais sobre o tema em discussão sobre o tema em discussão. A iniciativa reúne cinco Universidades, sendo quatro localizadas geograficamente em três diferentes regiões brasileiras: Centro-Oeste (Universidade Federal de Goiás – UFG e Universidade Estadual de Goiás – UEG), Nordeste (Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus I e Campus XV) e Norte (Universidade Federal do Tocantins – UFT) e uma localizada na Espanha: Universidade de Barcelona. Esse bloco formado por essas instituições potencializará as parcerias interinstitucionais no campo da pesquisa sobre inovações no contexto escolar, portanto, o evento, sediado no Brasil, ocorrerá em duas das instituições organizadoras (três Campi universitários), sendo dividido em três ciclos: Ciclo Palmas (11 de Junho), Ciclo Salvador (12 e 13 de Junho) e Ciclo Valença (14 a 15 de Junho).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Uma proposta metodológica utilizando garrafas Pet




O Bolsista Welledes desenvolveu uma oficina pedagógica com alunos do 6° e 7° ano matutino do Colégio Estadual Jardim Paulista, a oficina consistiu na confecção de um brinquedo conhecido como “vai e vem” a partir de garrafas Pet (garrafas de refrigerante), barbante, fita adesiva de varias cores. Ao final os alunos puderam brincar com os trabalhos.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Bolsistas do PIBID Biologia da UFT tiveram seus trabalhos aceitos para 65°SBPC

     Os bolsistas Diôgo Januário, Mirna Batista e Welledes Aguiar tiveram seus trabalhos aceitos para apresentarem na 65°SBPC, que acontecerá entre os dias 21 a 26 de julho de 2013 na cidade de Recife-PE. Os trabalhos, desenvolvidos no âmbito da bolsa, mostram os resultados das atividades aplicadas.




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA


Tatiane Torcato de Oliveira


“Na sociedade do conhecimento, as pessoas têm de aprender a aprender”
Drucker

            Há um reconhecimento crescente de que a finalidade central da educação deve ser valorizar as pessoas no sentido de se encarregarem elas próprias da construção do significado das experiências que vivem. Para conseguir isso, torna-se imperioso que cada sujeito aprenda a aprender significativamente (Novak, 1984). Tendo em vista o sujeito como responsável por sua aprendizagem, no processo de produção do conhecimento ou aquisição, ele os terá feito baseando-se em suas experiências pessoais e conceitos que significantes. Como se refere Leite (1993), o processo de produção do conhecimento é um processo de interferência do homem sobre o real e do real sobre o homem, isto é, um processo de interação que envolve o sujeito e o mundo. A experiência humana envolve não só o pensamento e a ação, mas também os sentimentos. Só quando se consideram os três fatores conjuntamente é que os indivíduos são capazes de enriquecer o significado da sua experiência (Novak, 1984).
            A aprendizagem significativa caracteriza-se, pois, por uma interação (não uma simples associação), entre aspectos específicos e relevantes da estrutura cognitiva e as novas interações, pelos quais estas adquirem significado e são integradas à estrutura cognitiva de maneira não arbitrária e não literal, contribuindo para a diferenciação, elaboração e estabilidade dos subsunçores preexistentes e, consequentemente da própria estrutura cognitiva (Moreira, 2006). A estrutura cognitiva está relacionada com os saberes, conteúdos ou conhecimentos que o sujeito considere significante para si, assim como, a forma como esses estão organizados. Considera-se “subsunçores” conceitos já pertencentes a essa estrutura cognitiva quais possibilitem atribuir significados a uma nova informação.
Todavia, o professor não deve ser excluído do que se refere à aprendizagem significativa, pois, propicia condições necessárias a essa ocorrência. Primeiramente, por procurar estimular o aluno a aprender determinado assunto e por oferecer um material qual seja significativo para o aluno, incluindo formas diferenciadas que auxiliam o processo de aprendizagem do aluno, por exemplo, o uso de mapas conceituais. Quanto a natureza o material, ele deve ser “logicamente significativo” ou “ter significado”, isto é, ser suficientemente não arbitrário e não aleatório, de modo que possa ser relacionado, de forma substantiva e não arbitrária, a ideias, correspondentemente relevantes, que se situem no domínio da capacidade humana de aprender. No que se refere a natureza da estrutura cognitiva do aprendiz, nela devem estar os conceitos subsunçores específicos com os quais o novo material se relacione. Quando não há a existência desses conceitos, segundo Moreira (2006), Ausubel sugere o uso de organizadores prévios que são materiais introdutórios apresentados antes do material a ser aprendido, por isso, estão em um nível maior de abstração.
Aprender a compreender a natureza do conhecimento e a natureza da aprendizagem significativa, não só valorizam o indivíduo tornando-o mais eficiente na aquisição e produção do conhecimento, mas também contribuem para a sua auto-estima e sentido de controlo sobre a própria vida (Novak, 1984). Assim, a utilização de mapas conceituais e diagramas em “Vê” heurístico representam instrumentos que auxiliam na reflexão sobre a natureza do conhecimento, sua estrutura, como é produzido e possibilita análise curricular.
De maneira ampla, mapas conceituais são apenas diagramas que indicam relações entre conceitos mais especificamente, podem ser interpretados como diagramas hierárquicos que procuram refletir a organização conceitual de uma disciplina ou de parte dela. Ou seja, sua existência deriva da estrutura conceitual de uma disciplina ou de um corpo de conhecimentos (Moreira, 2006). São úteis ao enfatizar os conceitos discutidos na disciplina diferenciados com relação a sua generalidade ou especificidade e as interações entre os mesmos, proporcionando a integração dos conteúdos por causa de suas inter-relações. Porém, podem não ser úteis quando a estrutura está complexa demais, o que não facilita a aprendizagem, assim como se forem vistos como para serem “memorizados” pelos alunos, a estruturação prévia desses conceitos pode, também, impedir associação “livre’ de outros por causa desse estabelecimento. Mais do que organizar e intercalar conteúdos o professor pode analisar e procurar perceber como aquele aluno estrutura o que é passado cognitivamente.
O “Vê” foi o resultado de vinte anos de pesquisa por parte de Gowin de um método para ajudar os estudantes a compreender a estrutura do conhecimento e as formas como os seres humanos produzem esse conhecimento (Novak, 1984). O processo de pesquisa, segundo a perspectiva de Gowin, tem a ver com a conexão entre eventos, fatos e conceitos. Esta conexão pode ser vista como tendo a forma de um Vê ligando eventos, no ponto do Vê, a conceitos e fatos em cada um dos lados. O lado esquerdo refere-se a conceitos e sistemas conceituais; na base do Vê, estão os eventos que ocorrem naturalmente ou que o pesquisador faz acontecer; no lado direito encontra-se toda a metodologia de produção de conhecimento. Pode ser utilizada pelo professor para análise do currículo, avaliação da aprendizagem e instrumento da mesma tal qual do ensino.
A aprendizagem significativa procura valorizar e utilizar os saberes que o aluno já possui e de outros conhecimentos para o qual ele conceda significado. Com o objetivo de facilitar a aprendizagem e a reflexão de conceitos, por associar aos conceitos subsunçores novos significados. Além de propor que a aprendizagem é de responsabilidade do aluno e de que essa conduz a uma mudança no significado da experiência e não necessariamente de conduta. Uma vez aliviados da carga de ser o responsável pela aprendizagem, o professor pode concentrar-se no processo de ensino. Quando a meta do ensino se fixa no atingir de significados compartilhados, liberta-se uma grande quantidade de energia, tanto da parte dos professores como dos estudantes (Novak, 1984). O que estimula a uma prática de ensino que trabalhe melhor com as capacidades dos alunos e os proporcione confiança e estímulos para continuarem a aprender e buscarem seus próprios conceitos.



REFERÊNCIAS

NOVAK, J. D. Aprender a aprender. Tradução: Carla Valadares. 1. ed. [S.l.]: Paralelo, 1984. 212 p.

MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula. Brasília: Universidade de Brasília, 2006. 186 p.

LEITE, A. C. S.; SILVA, P. A. B.; VAZ, A. C. R. A importância das aulas práticas para alunos jovens e adultos: uma abordagem investigativa sobre a percepção dos alunos do PROEF II. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, Minas Gerais, v. 7, n. 3, p. 1-16, 2005. 




Acadêmica do curso de licenciatura em Biologia e bolsista do programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na Universidade Federal do Tocantins UFT.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

AVALIAÇÃO ESCOLAR: UMA REFLEXÃO DURANTE A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES


Fernanda Cruz de Araújo

Avaliar é um ato intrínseco e que se faz presente em todas as esferas da atividade humana. O julgar, o comparar, isto é, o avaliar faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões empíricas que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões (Dalben, 2005, p. 66 apud CHUEIRI, 2008).  
Hoje se fossemos a um shopping center passaríamos horas avaliando produtos, até chegarmos a uma tomada de decisão, isto acontece conosco a todo o momento. Quem disse que quando estamos produzindo um texto, isso não acontece? Temos a nossa disposição inúmeras fontes de informações, livros, internet, periódicos, filmes, programas, possuímos incontáveis fontes de informações que podem ser usadas a qualquer momento, para descrever qualquer que seja o fenômeno. Mas estas informações  devem passar por um criterioso processo de avaliação, são nossas escolhas que fundamentaram nossas obras. Avaliar exige reflexão sobre a realidade, a partir de dados informações, e a partir daí ser capaz de emitir julgamento que contribua para tomar decisões (ROCHA, 2009). E assim, vamos construindo um apanhando de novos dados que muitas vezes não tem a mesma origem teórica mais que se encontram numa mesma reflexão.
Para Stufflebeam, avaliar trata-se de um processo de delinear, obter e proporcionar informações úteis para o julgamento de decisões alternativas,
 refere-se a qualquer procedimento por meio do qual alguma ou várias características de um aluno/a, de um grupo de estudantes, de um ambiente educativos, de objetivos educativos, de materiais, professores/as, programas, etc., recebem a atenção de quem avalia, analisam-se e valorizam-se suas características e condições em função de alguns critérios ou pontos de referência para emitir um julgamento que seja relevante para a educação (STUFFLEBEAM, 1987, p19 apud ANDRIGHETTO; RICHTER, 2009).
Considerando o papel da avaliação escolar, Caldeira (2000, p. 122), afirma que a avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma,está balizada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não acontece num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica.
Com base no exposto o presente trabalho tem como objetivo conhecer e buscar subsídios que fundamentem o caminho a ser desenvolvido pelo professor durante o processo de avaliação dos educandos, para a educação contemporânea e principalmente para nós, professores em formação[1].
A reflexão sobre avaliação surgiu as reuniões do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Licenciatura em Biologia, a qual fundamentou-se basicamente na proposta buscar na literatura perspectivas teóricas sobre o processo de avaliação que subsidiassem a formação formação inicial de professores da área de Biologia. 
Concordamos com Barcelos (2000) quando ele diz que os licenciados, durante a formação inicial precisam iniciar-se no processo de reformulação e ressignificação de conhecimentos para a construção do “saber da ação pedagógica” a partir da conexão com suas experiências e com as de outras pessoas.
Para alcançar tais aprendizados, propomo-nos analisar as considerações postuladas por diferentes teóricos no campo educacional, que abordam os preceitos da Avaliação Escolar sempre com olhar de professores em formação, que somos.


Referências

ANDRIGHETTO, M. J.; RICHTER, C. J. Avaliação Escolar. I Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia. 2009.

BARCELOS, N. N. S. Saberes docentes na formação do professor reflexivo de ciências e biologia. Caderno de textos da V Escola de verão para professores de prática de ensino de física, química, biologia e áreas afins. Bauru-SP, 2000.

CHUEIRI, M. S. F. Concepções sobre a Avaliação Escolar. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008.

CALDEIRA, Anna M. Salgueiro. Avaliação e processo de ensino aprendizagem. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 3, p. 53-61, set./out.1997.

ROCHA, C. R. G. Avaliação – processo em construção. Tese apresentada ao PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional – Paraná.




[1]  Acadêmica do curso de licenciatura em Biologia e bolsista do programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na Universidade Federal do Tocantins UFT.


APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA - MAPAS CONCEITUAIS


Amanda Alexandrino Carvalho

         Quando falamos em aprendizagem significativa, pensamos em alunos silenciosos prestando total atenção no professor para recepção do conhecimento, sem levar em consideração os processos cognitivos que essa aprendizagem exige e atitudes que envolvem tanto o aluno quanto o professor. Em muitas expressões e colocações sobre o processo ensino-aprendizagem, tem se falado que o objetivo desse processo é levar o aluno a aprendizagem significativa, no entanto, não se tem atentado para o que de fato é a aprendizagem significativa. Aprendizagem significativa não é apenas um termo ou tipo de aprendizagem, Aprendizagem significativa é uma teoria. Essa teoria tem um olhar complexo e detalhado de todos os processos cognitivos da aprendizagem de um indivíduo.
            Para conseguirmos traçar uma linha de pensamento sobre essa teoria precisamos entender como ela se constitui e o que propõem. A teoria da Aprendizagem significativa foi desenvolvida por David Ausubel, que apresentou suas primeiras publicações em 1963, Ausubel propôs que a aprendizagem é um processo cognitivo complexo, Pelizzari (2002), nos diz que:
A teoria da aprendizagem de Ausubel propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz”.
O conceito básico da teoria de Ausubel é o de aprendizagem significativa. A aprendizagem é dita significativa quando uma nova informação (conceito, ideia, proposição) adquire significados para o aprendiz através de uma espécie de ancoragem em aspectos relevantes da estrutura cognitiva preexistente do indivíduo, isto é, em conceitos, ideias, proposições já existentes em sua estrutura de conhecimentos (ou de significados) com determinado grau de clareza, estabilidade e diferenciação, Moreira (2012).
Moreira (2012) diz que: “A estrutura cognitiva está constantemente se reestruturando durante a aprendizagem significativa. O processo é dinâmico; o conhecimento vai sendo construído”.

Segundo Moreira (et al, 1997), “Para Ausubel (1963, p. 58), a aprendizagem significativa é o mecanismo humano, por excelência, para adquirir e armazenar a vasta quantidade de idéias e informações representadas em qualquer campo de conhecimento”.
Em outras palavras na aprendizagem significativa há uma interação entre o novo conhecimento e o já existente, na qual ambos se modificam. Com a contribuição de Joseph Novak o formulador dos mapas conceituais, a teoria da aprendizagem significativa modificou o foco do ensino, do modelo estímulo→ resposta→ reforço positivo, para o modelo aprendizagem significativa→ mudança conceptual→ construtivismo. Mapa conceitual foi originalmente baseado na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. Moreira (2012) nos diz que: De um modo geral, mapas conceituais, ou mapas de conceitos, são apenas diagramas indicando relações entre conceitos, ou entre palavras que usamos para representar conceitos”.
            Como instrumento de avaliação da aprendizagem, mapas conceituais podem ser usados para se obter uma visualização da organização conceitual que o aprendiz atribui a um dado conhecimento. Segundo Almeida (2008), “A técnica do mapeamento conceitual foi criada por Novak como uma forma de aplicação da teoria de aprendizagem de David Ausubel. De acordo com essa teoria, o fator mais importante que enuncia a aprendizagem e aquilo que o aluno já sabe, ou seja, informações, conceitos, proposições já aprendidos de forma significativa. A aprendizagem significativa deve ser o objetivo de todo o ensino e ocorre quando uma nova informação se relaciona de forma não-arbitraria e não-literal, a conhecimentos específicos existentes na estrutura cognitiva de quem aprende, que possam servir, portanto, de ancoradouro as novas informações.
              Trata-se basicamente de uma técnica não tradicional de avaliação que busca informações sobre os significados e relações significativas entre conceitos-chave da matéria de ensino segundo o ponto de vista do aluno, Moreira (2012). Diante desta discussão entendemos que Aprendizagem significativa vai muito além da simples aquisição de conhecimento, pois segundo a teoria de Ausubel a aprendizagem significativa exige diversos processos cognitivos, que compõe o processo ensino-aprendizagem.

Bibliografia
MOREIRA, Marco Antonio, MAPAS CONCEITUAIS E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, 2012.  acessado em <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf >  

MOREIRA, Marco Antonio, APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: UM CONCEITO SUBJACENTE, 1997. Acessado em <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/apsigsubport.pdf
 PELIZZARE, Adriana, et al. TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL, Revista PEC, Curitiba, v.2. 2002.
ALMEIDA, Voltaire et al. MAPAS CONCEITUAIS NO AUXILIO À APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE CONCEITOS DA OPTICA FISICA, Revista Brasileira de Ensino de Fisica, v. 30, n. 4. 2008 acessado em < http://www.scielo.br/pdf/rbef/v30n4/v30n4a09.pdf>



 Acadêmica do curso de licenciatura em Biologia e bolsista do programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na Universidade Federal do Tocantins UFT.

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